domingo, 21 de outubro de 2012

Cinquenta

50 tons - 50 tons - 50 tons... UAU! Há algum tempo tenho escutado sobre o livro. Pacientes. Amigas. Conhecidos. Desconhecidos. Críticos. Todo o mundo, digo, MUNDO, tem falado sobre a trilogia erótica mais vendida dos últimos tempos. Confesso que lutei, 're-lutei' e evitei a busca, mas após meses, não resisti.
A Erika Leonard James tornou-se a 'queridinha' dos últimos tempos. Sua 'saga erótica' deve tem rendido milhões ao seu bolso (merecidos), mas também deve está ajudando o mulheril infeliz sexualmente.
A verdade é que todos os comentários a respeito dos CINQUENTA TONS falam apenas da parte sexual. Ok. Tudo bem que 99% da escrita gira em torno, mas a 'história - estória - conto', como queira, possui tentáculos e a autora consegue passear e descrever bem entre os 'núcleos' criados (sei que não é novela, risos), então digo, abordagens mil. Há um porquê para o título e há também um porquê para a sua variação - cinza - mais escuros - de liberdade. Um jovem rico, belo, cheio de traumas - infância - adolescência - fase adulta. O Grey é cheio de tons = cheio de pessoas dentro de uma só, diria, um representante do meu signo. Sim, Grey devia ser geminiano. Ele oscila do doce ao selvagem. Do frágil ao dominante. O todo poderoso. Cheio de mulheres aos seus pés. Até que... até que entra a jovem de 21 anos, 'desmiliguida', inocente, sem experiência, mas cheia de personalidade (apesar de permitir algumas 'torturas' e depois cair no choro). A jovem com características físicas de todas as suas submissas. A jovem com características da sua mãe - a prostituta do crack (primeiro trauma). Tons de Cinza mostra o jogo da conquista, domínio. O sado e a masoquista. O ápice do livro - a surra. Concordo com o Grey. Não devemos fazer nada que não queremos e se está doendo, cacilda, pede para parar! Mas, não parar é o que leva ao enredo dos Tons Mais Escuros. O não parar traz lágrimas e afastamento. Afastamento que faz o senhor sexy, cheio de hormônios em erupção perceber que não consegue ficar longe da jovem não mais desmiliguida. A dona do seu coração. A mulher que confronta, mas também realiza todos os seus desejos sem deixar espaço para que possa procurar algo fora da 'relação'. A mulher que desarma - após várias batalhas travadas - o Sr. Cinquenta.
Como não ficar com raiva da Elena?! Ao mesmo tempo como não pensar, será que este jovem bem sucedido seria o que é (ou foi, já que falamos de algo fictício) se não tivesse passado pela experiência?! A Elena é, ou melhor, foi o mal necessário na vida do Cristhian. Não vou contar o livro aqui, até porque tira  o tesão da leitura. Seria a mesma sensação de contar o final de um filme. 
Proteção exacerbada. Poder. Ah, bom tocar nessa palavra. O Grey não é o TODO PODEROSO como muita gente pinta em suas críticas. Há uma explicação desse comportamento e é confirmado nos Tons Mais Escuros. A sua mania - cobrança louca com a Anastacia de alimentação - você já comeu hoje?! - também tem um porquê.
A adoção. O manifesto de carinho que ele passa a demonstrar após a Ana. O trauma do toque. O ser desafiado. O Jack. A Elisabeth. O aparecimento da Leila. A sabotagem do Charlie Tango. O incêndio criminoso. O rapto da Mia.Tantos tentáculos. Tantos temas além de sexo. Temas que fazem a gente esquecer um pouco da pimenta e despertar o Sherlock Holmes.
Ouvi de uma paciente que o livro é banal, fala demais de marcas, como se tivesse induzindo ao uso. Na boa, não vejo isso não. Tudo bem que enche o saco, BlackBerry para lá e para cá. Mas, acho graça na ironia do destino. O livro é publicado no ano que o iPhone não sai das mãos do grande público e escrito no ano que o BlackBerry ainda dominava o mercado.
O livro é interessante SIM (li os 3 livros em 5 dias). Há vários acontecimentos importantíssimos e que se você não abstrair um pouco o PODER SEXUAL do Grey, você perde detalhes - respostas.
O que falar de Tons de Liberdade?! A jovem 'desmiliguida', inocente, cheia de personalidade, transforma o TODO PODEROSO. Liberta-o dos seus cinquenta tons - digo, dos traumas. O Grey vai ser sempre cinza, escuro, mas no último livro encontra a liberdade.
Baunilha. Chicote. Algemas. Braçadeiras. Anel. Bolinhas. Ele vai do sado ao romântico. E vale... vale demais a leitura.
A Érika está de parabéns por fazer de um conto erótico uma boa história. Da 'Cinderela ao avesso' - um quase Cinderela, cheio de fogo, sexo e amor.
Desculpe-me quem não concorda - minha opinião. E... como não lembrar do Grey sexy após o final da trilogia?! Posso voltar ao início do primeiro livro?! Ah... só uma coisa, o 'foco' é o público feminino. Mas, homens... fiquem à vontade - conheçam o Grey!





domingo, 7 de outubro de 2012

Vinda

Dizem que quando a gente deseja muito uma coisa, acontece. E assim foi. Não voltei a Maio, não chegamos em Dezembro. O vento trouxe para perto a LIBERDADE. Mas, o vento está prestes a devolvê-la.

Uma energia que transborda. Uma voz que soa como música aos ouvidos. O sorriso - um cartão-postal. LINDO.

Encontrar é como se estivesse em um filme do Gore Verbinsk. O Sparrow inconstante. Do mundo. Você tem dias ou horas para se entregar. Carinho, declarações, conversas, cuidado, saudade.

Fico a me perguntar, até quando você será o meu LINDO. A minha pintura predileta. O pai perfeito para o meu futuro filho. 


Quando penso em você, perco a noção do certo ou errado. Do fácil e do complicado. Mas, quando estou com você perco a noção de mundo. Do tempo.


Uma pedra. Uma continuação. Uma surpresa. Admito, não sei. Dentro de mim grita o seu espírito livre que tenho em mim (desculpe-me a redundância, mas não me vem a cabeça como melhor formular essa frase. Permitam-me um atentado ao menos dessa vez a língua portuguesa). Hoje eu só queria mais uma vez grudar no seu abraço como se fosse um laço.

Não sei até onde é bom guardar tudo isso. Mas, sei que perto de você fico super-mega-hiper bem.

Desculpa. Sou feita de palavras. Elas fazem cosquinha na minha cabeça para que as coloque em um papel. Você volta e meia, desperta a agonia de consoantes e vogais.

Tudo na vida tem um sentido. Acaso. Destino. Vidas passadas. Confesso. Se eu pudesse e você topasse, te escolheria em todas as outras vidas.

Te quero livre. Mas, também te quero sempre que possível comigo. 

"...como o tempo vai e o vento vem..."

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9WAc1aZO_58 

- Caro leitor, não julgue, não chore, não ria. Palavras num bom contexto fazem toda diferença na vida e em um texto.