domingo, 31 de outubro de 2010

Ex-BBB é como Miojo

Vocês devem estar se perguntando porque miojo. Ok... o miojo é um macarrão instantâneo da Nissin Lámen bastante consumido, já os BBBs são protótipos testados pela Rede Globo e colocados em uma casa cheia de câmeras para analisarmos o comportamento de cada wistar. Perdoem-me a comparação, ao invés de ratos, pessoas... pensantes ou não, exibicionistas ou não, mas pessoas comuns que ao entrarem naquele laboratório supervisionado 24 horas, ajudam-nos a analisar o comportamento do homem.

Homens, mulheres, rostos, corpos, bonitos, não tão bonitos, tímidos, briguentos, hiperativos... essa é a amostra analisada pelo Brasil. A metodologia deste experimento é simples, quem sobreviver, leva o prêmio. Mas, ninguém sai da casa tão sonhada e mais supervisionada, pobre. Muitos arrematam contratos para posar nus e na conta bancária dígitos e mais dígitos. Aparições sempre cobradas e há quem pague, ex-BBB no ano da edição chega a valer de 3 a 20 mil. Depois... valor algum e ai tem que se virar nos 30 para estar sempre na mídia e sendo lembrado.

Lembro-me de uma festa em que trabalhei e o DJ convidado da noite era o ex-BBB Fernando Mesquita, o intocável. O camarote teve que ser divido em dois, com uma área exclusiva para ele e amigos. Vários amigos e todos daqui, impressionante não?! Pessoas pagas para posarem de amigos da celebrity, rs. Seguranças para o Dee Jay mais bombado e arrogante do mundo. Ele se achava, mas quem estava ali sabia que ele não era de nada, um fake como muitos outros. DJ de verdade sabe tocar em qualquer pick-up, mas o nosso querido ex-BBB não sabia, uma pena. Devia ter faltado a aula, assim como a aula de bons modos... tratar mal o DJ residente é morte na certa.

Uma outra ex-BBB que me fez escrever este post foi a OFICIAL Maroca. A trajetória da queridinha da musa dos baianos Ivete Sangalo, foi bastante exibicionista e polêmica. A Anamara passou a edição toda querendo ser lembrada como fake da Ivete, mas a Ivete é única. E a Maroca devia se espelhar, Ivete Sangalo não precisa de mídia para aparecer, ela aparece sem precisar de polêmica. Espelhe-se na Ivete, humildade é o que te falta, Maroca. Querer agredir um fotógrafo que está ali fazendo o seu trabalho por ter tirado uma foto de sua nova tattoo, é lastimável. Ou será que ela não queria aparecer com o affair, fica a dúvida. 

Ex-BBBs, celebridades instantâneas, acordem! Acredito que muitos queiram ser como a Grazi, a Juliana, o Jean, mas lhes falta competência. Ex-BBB não é eterno, na edição seguinte aparecerá alguém mais atraente que você. Se querem continuar na mídia, estudem, procurem um diferencial. Não creio que polêmica em festas seja atrativo para novos contratos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Tattoo do Harém

Este post talvez provoque ira em algumas pessoas, mas é apenas uma análise comportamental das ‘princesas do Harém’, nada além. Podem concordar ou discordar e comentar também, fico grata.

O ensaio do Harém é uma das festas mais cobiçadas por quem curte carnaval e tem a certeza de que naquele metro quadrado chamado Alto do Andu ocorre a reunião de corpos e rostos mais bonitos. Como diz Dona Vera, mãe do Peixe, ultimamente observamos não só mulheres bonitas, mas homens também. Quem vai discordar dela? Eu assino embaixo!

No Harém algumas mulheres são convidadas, tanto para os ensaios quanto para o bloco, e os homens adquirem os seus ingressos nos postos de venda. Uma festa para flerte, no entanto nem sempre ocorre pegação. Lembro-me de um dos carnavais que sai no bloco, escutei de um turista a seguinte frase, - a gente paga caro e as mulheres fecham a cara, algumas chegam até insultar, não discordo dele, já presenciei cenas. Mas, isso tem muito a ver com o poder que acham ter quando têm a tattoo de princesa do bloco no braço.

Muitas das ditas princesas conseguem as tattoos por conhecer os comissários, outras vão atrás do seu desejo pelo ensaio procurando os detentores das tão disputadas tattoos. Rosto ou corpo bonito, amiga ou não, muitas arrematam. E a função da tattoo além de acesso à festa? Um modo inteligente da Diva, produtora da festa, fazer sua propaganda e a entrada ser intransferível.

Analisemos o comportamento... braço direito sempre à frente; copo... quase sempre na mão direita, claro; pose... mostrando a tattoo(eu fui pra o harém e sou princesinha, rs). Um tanto engraçado, mas costumam agir assim.

Princesas ou não, o importante é curtir o Alto do Andu com o único artista que tem a cara do lugar. Um Peixe no palco e o público na selva, assim é o Harém. E no final... todas acabam sendo princesas do sheik Alexandre e sua banda. Cantemos... ‘não é miragem não, não, não é loucura, eu to no harém e ninguém me segura...’.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pop tem espaço na Bahia?

Hoje não seria dia de post, mas comentários e declarações no FB do meu querido Thiago Hanna me fez vir aqui compartilhar com vocês o que penso a respeito da declaração que gerou um tamanho tititi.

'Pra variar banda de pop/rock em Salvador eh vista como duble de filme porno gay...a galera entra com o dialogo mas na hora de dar a bunda quem sobra???'

'Pra frente Salvador, 2010 e ainda com esse papinho de terra do axe, AQUI TEM MUITO MÚSICO BOM, AQUI EH TERRA DA MUSICA NAO DO PAGODE! TENHO DITO!'

Se voltarmos no tempo veremos que antes do pagodão e da axé music, a Bahia era conhecida pela qualidade da música popular brasileira que era composta e cantada aqui, exemplo disso é Gilberto Gil, Caetano, Maria Bethânia, Gal Costa, Dorival Caymmi, os mesmos continuam até hoje sendo cantados em todo Brasil e até mesmo fora.

Ok, a axé music tem 20 anos de história e hoje em dia é o carro chefe do estado, é o produto mais exportado. A sua comercialização é bem mais fácil comparada a outros gêneros. Um leque de artistas... Luiz Caldas, Daniela Mercury, a extinta Banda Mel, Netinho, Ivete, muitos nomes e vários talentos repetidos, fake de vários outros. A cada dia, novas bandas... e o mais hilário é que fazem sucesso, sabendo cantar ou não... é vendável. No entanto, destaco um artista inteligentíssimo e com um projeto apaixonante, Tomate.

Um grande nome, Carlinhos Brown ou Carlitos Marrom, como preferir. Com nome dentro e fora do país, Carlinhos é o típico baiano que respira música e faz muito bem à música. Canta os orixás com conhecimento do que faz, toca os atabaques como ninguém. Pai de uma das maiores paixões dos baianos, a Timbalada. Brown é o cara que não discrimina a música e que briga por ela. Para ele a música não é só um gênero e sim, o mix dela. Pincelar em cada segmento e fazer bom som, este é o Carlitos Marrom.

O músico baiano às vezes não tem escolha, tocar pagode ou axé é a única saída e o mais lucrativo. O mercado é mais aberto para estes gêneros. Para os músicos que não se adequam a imposição da Bahia a saída é seguir para outros estados ou até mesmo para fora do Brasil, uma pena. Vivemos num estado tão acolhedor... está mais do que na hora de valorizarmos o pop nativo, a surf music e vários outros gêneros musicais da terra.

Lembremos do grande Raulzito, o maluco beleza que encantava a todos com sua críticas em forma de música. Galera do pop, não devemos deixar a peteca cair(me incluo já que é o gênero musical que canto), nada de moscas em nossa sopa... não diga que a canção está perdida... fé em Deus, fé na vida.

Aos empresários deixo a pergunta, todos artistas de pop têm mesmo que ir embora da Bahia, como fez a Pitty, para ganhar espaço na música? Reflitam... Infelizmente só valorizamos quando perdemos e na música, não costuma ser diferente. Passem a olhar ao redor, aqui tem muito artista de pop, pop/rock bom o que falta é oportunidade. Fica a dica!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sertanejo na parada

Alguém ai não gosta de sertanejo? Se me fizessem essa pergunta em 2008, eu reponderia, SIM. Mas, as pessoas evoluem, assim como a música. Apareceram várias vertentes e novos artistas. O sertanejo hoje é bem mais comercial que na época de Zezé de Camargo & Luciano, Chitãozinho e Xororó, entre outros. Permitam-me, nunca gostei dessa vertente. Na verdade, nunca achei sertanejo. Sertanejo pra mim é Sérgio Reis, Almir Sater... tem que ter a velha viola e o acordeon. Por falar no Almir Sater, tenho um cd dele instrumental que é maravilhoso.

Gosto da evolução do sertanejo, gosto dos novos artistas. Guilherme e Santiago, Jorge e Mateus, César Menotti & Fabiano... entre vários outros. Assim como acho super interessante o formato do Michel Teló, me cativou.

Pensar em sertanejo antes era lembrar do centro-oeste, sul. Hoje se encontra em todo país, no sudeste... nem se fala. JUN/2008 o que mais tocava em Sampa? Victor e Leo. Voltei pra Salvador, embreagada de tanto sertanejo. Mas, não tinha pra onde correr, a nova novela da Globo que começaria tinha os mineiros em sua trilha.

E na Bahia? Aqui sempre cabe mais um... não seria diferente com a música. Terra dos atabaques, da axé music, do Caetano, Gil, Daniela, Margareth, Ivete...  Detentora da maior festa de rua, o trio elétrico é palco de vários gêneros musicais, do axé ao sertanejo.

Uma das filhas da terra é a banda Seu Maxixe, acompanhei o crescimento. No vocal, Berg... um exemplo de que nos menores frascos estão os melhores perfumes. O público da banda sofre a cada interpretação, toca a alma, e se afoga no whisky, rs. A banda possui bordões um tanto indutivos... 'whisky para o povo garçom', é um deles. Se fosse representante de alguma whiskeria ou até mesmo dona, patrocinaria a banda, o consumo da bebida nos shows deve bater recorde.

Outra banda que vem ganhando espaço, principalmente com o público jovem, é a Seistanejos. Na sua linha de frente, 5 componentes e no slogan, 'o sexto é você', bom convite ao público. Componentes jovens e repertório super atual. Em processo de crescimento e com uma produção de peso, estão rodando a Bahia e tocando nas principais casas de Salvador. Com menos de 1 ano no conhecimento do público, a banda participará de um bloco sertanejo com outros artistas do mesmo gênero, Michel Teló e João Bosco & Vinicius. Vamos aguardar o carnaval!

Sábado de carnaval apertado, 2 bandas... 2 blocos. Vai ter gente chorando, dando uma fugidinha, sendo sacaninha... Já foi dada a largada, corra... escolha o seu. O sertanejo está mesmo na parada e ninguém tira. Arrematou milhões de corações... 'tchê, tchê, tchê, paixão'.

domingo, 24 de outubro de 2010

Começou o verão

Definitivamente, começou o verão na Bahia. Não só pelo acréscimo de uma hora no relógio... aqui ninguém obedece e no Brasil, alguns estados. Mas, a Bahia deu start para a maratona de ensaios que movimentam a renda da capital baiana e também o turismo. Hoje é dia de Harém, como diz a música do Peixe... 'o Harém está no ar!'

Todo mundo já ouviu falar do Peixe como compositor, mas se tem uma coisa que gosto da banda Alexandre Peixe, não sendo redundante, é a banda do Peixe (ninguém pode negar, a banda é muito boa). Pra mim o que faz o sucesso do ensaio não é só o público bonito, mas o astral do Alexandre e o espaço que só tem o melhor astral quando tem Peixe no palco. Sem Peixe, nada feito! O Alto do Andu perde a essência quando outro artista sobe em seu palco. Permitam-me, mas acho um palco de um artista só, e todos nós sabemos disso.

Hoje é dia de ver a reação dos baianos ao novo hit. Em seus versos... 'ela é totalflex, mas eu tô relax... pega geral, menino e menina...'. Um tanto impactante, a música promete gerar muito tititi e já está gerando, fato. Mas, deixo aqui a minha saudade das músicas esquecidas, as mais antigas... 'dormir de conchinha', é uma delas.

Falar em verão... lembro também de outra banda, o Jammil. Como curti minha adolescência... os bordões históricos. Quem não se empolga quando o Tuca lança um... 'essa é a minha galera'?! Falem bem ou mal, o Jammil tem um público fixo, jovens, mas todo mundo tem uma música da banda na trilha sonora da vida e na playlist.

É hora de traçar um paralelo, um show Peixe e Jammil não seria nada mal. O público agradeceria e eu também. Totalflex + Blá Blá Blá... ia dar o que falar. E digo mais, acho a música do Peixe a cara do Jammil.

Ontem vi o Jammil na Globo e postei no meu twitter o meu desejo em ver a banda Alexandre Peixe chegar lá também. Sucesso a ambos. Mais verões, calor... Tá esperando o que Rede Globo?! Fico por aqui e desejo a todos um ótimo verão regado de Peixe, Jammil e várias outras bandas deste celeiro que é a Bahia.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sexta, lua cheia, casa...

Sexta de lua cheia e me encontro em casa, jogada na cama e à frente do notebook. Uma sexta incomum se comparada as últimas semanas... e uma sensação de prisão. Meu corpo pede cama e minha alma pede casa. Mas, é na balada ou dinner que fujo dos meus pensamentos. Saudade que corrói ainda mais quando a lua está cheia. Hoje não haverá fuga, terei que aceitar todos os sintomas. Descansar o corpo, a alma... presa a meus pensamentos. Não é como filme ou canal de TV, é fixo... e neste momento, sofrido. A lágrima está presa e não quero deixá-la cair, uma saudade amarga como jiló.

Saudade de muita coisa. Pessoas, momentos... lembranças. 'Ai quem me dera voltar para os braços do meu xodó...' A vida corre, o tempo voa... e nos resta, viver! Longe ou perto...

As palavras somem... na minha mente, só canções e momentos bons. Queria mesmo era abrir meu coração, o pobre coitado anda bagunçado. Mas, vale mais viver o lado bom, tentar sorrir e ser feliz. A bagunça deixo como está, já dizia o velho ditado, o que tem que ser será.

Fico com a música... 'saudade de quem talvez nunca tive, alguém cujo valor com minhas lágrimas se igualam, talvez os anjos que as recolheram, um dia por esse alguém queira trocá-la...'

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Lágrimas

Há dias em que as lágrimas rolam sem parar. Um alagamento em meio ao quarto escuro onde o foco está voltado para dentro de si. Os dias voam, a idade avança e a pergunta: O que construi? Admito, não sei a resposta. Milhares de pessoas passaram em cada etapa de minha vida, algumas permanecem, outras sumiram no tempo como a poeira que ao passar o vento, levanta e perde-se no espaço.

Lágrimas no escuro... um túnel do tempo. Todas lembranças passando como um filme e a certeza de que estas lembranças pertencem apenas a mim, ninguém terá o poder de arrancá-las. Morrerão comigo... me acompanharão no caixão e em outras vidas. Um tanto melancólico este trecho, porém necessário.

Os detentores do poder podem mandar e desmandar, tirar o que nos pertence, menos a nossa memória. Ela é a nossa única riqueza. Algumas pessoas não valorizam, mas no desespero é a ela que recorrem. Como os anos foram bons, como o tempo passou rápido... alguns, memória vaga. Trabalharam tanto que esqueceram de curtir um pouco da vida. Velhos ou novos doentes, digo doentes de espírito, vazios...

É melhor refletir e derramar lágrimas antes dos cabelos brancos surgirem. Ainda está em tempo, corra... busque seus objetivos, realize os seus sonhos, viva a vida intensamente. Nada é pra já, mas é preciso planejar. A vida pede urgência...

Chorar, lava a alma. Lave-a e coloque para secar ao vento, deixe a negatividade ir embora e preencha-se de energias positivas. Cante, grite, sorria, chore... VIVA! Recomece do zero, nunca é tarde. Mas, recomece. Apare as arestas, planeje... AJA! Se preciso, deixe o sistema límbico agir. O tempo de reclamar, acabou... agora é hora do restart

'... have no fear for givin' in, have no fear for giving over, you better know that in the end, it's better to say too much, than never to say what you need to say again...'

Eu vou tentar sempre...

Faz tempo que não posto nada. Andei esquecendo o blog e não tenho a desculpa de que estava na correria, falta que me faz a correria. Detesto o ócio e me encontro assim.  Estágios pela manhã e nada pra fazer da vida à tarde, quando não... médicos e mais médicos. Quando não ocupamos o nosso tempo a tendência é aparecer um monte de doença. Mas, não entrarei em detalhes. O motivo do post de hoje é muito mais importante e ao fim vocês concluirão que reclamamos tanto da vida enquanto tem situações bem piores que a nossa, isso na nossa visão, mas que vivem a vida bem melhor que nós.

Algo me chamou atenção hoje. Bom ter a internet a favor da gente e poder espalhar causas positivas. Mas, do que adianta fazer isto apenas 1 dia de nossas vidas ou 1 vez por ano? Semana da Educação Especial... bom slogan! Não é só através de palavras que se faz a conscientização à respeito desta causa. É preciso mais do que isso, AÇÃO!

Vou contar para vocês a minha experiência, alguns viram o meu desespero nos tweets (falo de quem me segue no Twitter), outros que ouviram os meus desabafos, alguns presenciaram o meu sufoco e até mesmo me viram engolir o choro e outros, a maioria, que saberão agora o que é CRESCER como pessoa e profissional ao ter ao seu lado crianças e jovens especiais.
Estágios supervisionados da faculdade, área... Pediatria, local... orfanato Lar Vida (alguns devem já ter ouvido falar da instituição, quem puder... visite!). Os dias naquele local um tanto precário, mas que acolhe centenas de crianças e jovens com diversas patologias e uma história cinza, não foram nada fáceis. Tive que encarar uma realidade que não era a minha e que nunca tinha dado a atenção merecida. É do ser humano... não é comigo, então não tenho porque me envolver. Mas, é com a gente sim, faz parte da sociedade e é a parcela esquecida por muitos e lembrada por poucos. Ajudar não é só doar dinheiro, alimento, o que seja, mas também atenção, carinho, amor e todos outros sentimentos, mas nunca o de pena. Cada ganho era como um bilhete premiado da mega cena para eles, e pra mim a sensação de vitória por mínima que fosse. Em troca, sorrisos, abraços, sialorréias, fraldas de urina, fezes... evolui como pessoa e adotei alguns filhos. Voltar ao lugar que no primeiro dia me doeu na alma, me traz uma alegria tamanha e a certeza de que fiz parte da vida deles, assim como fazem da minha. Bom ouvir os vários chamados, tia, tia... a cada visita. Uma experiência para toda a vida e que me emociono ao lembrar cada dia, cada lágrima presa na garganta, cada vitória, e que os próximos evoluirão o meu trabalho e dos meus colegas. E confesso a vocês, sinto uma falta danada. O problema deles, passa a ser o nosso a partir do momento que entramos ali e passamos a conviver com aquelas crianças.

E volto ao que me fez redigir este texto, não existe a SEMANA, ela não é só 1x ao ano, mas o ano inteiro. Fico feliz em ver que muitas pessoas estão gastando o seu tempo, copiando e colando sobre tal tema, mas não é só isso. É preciso deixar sair do coração não só palavras, mas atitude. É preciso olhar cada criança, jovem ou adulto especial com olhar de felicidade, de vitorioso por estar ali vivo. Pensem nisso!

Deixo para vocês um trecho de uma canção que toca muito e que tem muito a ver com a luta destas pessoas.
'eu vou tentar sempre e acreditar que sou capaz, de levantar outra vez mais, eu vou seguir sempre, saber que ao menos eu tentei e vou tentar mais uma vez...' 

Usem o trecho para vida!