quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Tattoo do Harém

Este post talvez provoque ira em algumas pessoas, mas é apenas uma análise comportamental das ‘princesas do Harém’, nada além. Podem concordar ou discordar e comentar também, fico grata.

O ensaio do Harém é uma das festas mais cobiçadas por quem curte carnaval e tem a certeza de que naquele metro quadrado chamado Alto do Andu ocorre a reunião de corpos e rostos mais bonitos. Como diz Dona Vera, mãe do Peixe, ultimamente observamos não só mulheres bonitas, mas homens também. Quem vai discordar dela? Eu assino embaixo!

No Harém algumas mulheres são convidadas, tanto para os ensaios quanto para o bloco, e os homens adquirem os seus ingressos nos postos de venda. Uma festa para flerte, no entanto nem sempre ocorre pegação. Lembro-me de um dos carnavais que sai no bloco, escutei de um turista a seguinte frase, - a gente paga caro e as mulheres fecham a cara, algumas chegam até insultar, não discordo dele, já presenciei cenas. Mas, isso tem muito a ver com o poder que acham ter quando têm a tattoo de princesa do bloco no braço.

Muitas das ditas princesas conseguem as tattoos por conhecer os comissários, outras vão atrás do seu desejo pelo ensaio procurando os detentores das tão disputadas tattoos. Rosto ou corpo bonito, amiga ou não, muitas arrematam. E a função da tattoo além de acesso à festa? Um modo inteligente da Diva, produtora da festa, fazer sua propaganda e a entrada ser intransferível.

Analisemos o comportamento... braço direito sempre à frente; copo... quase sempre na mão direita, claro; pose... mostrando a tattoo(eu fui pra o harém e sou princesinha, rs). Um tanto engraçado, mas costumam agir assim.

Princesas ou não, o importante é curtir o Alto do Andu com o único artista que tem a cara do lugar. Um Peixe no palco e o público na selva, assim é o Harém. E no final... todas acabam sendo princesas do sheik Alexandre e sua banda. Cantemos... ‘não é miragem não, não, não é loucura, eu to no harém e ninguém me segura...’.

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